Assistência Social promove blitz de alerta e combate ao trabalho infantil
Diga não ao trabalho infantil!
Por Jornalista Fernando Nascimentho dia em Notícias
O Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil abriu espaço para mais uma manifestação da Secretaria de Assistência Social de Junco do Maranhão. Durante a manhã dessa terça-feira, 12 de junho, os profissionais foram às ruas para alertar sobre o enfrentamento a esse problema que ainda existe na região.
O trabalho infantil, tema muito discutido, sobretudo por culturalmente acharem erroneamente que criança tem que trabalhar desde cedo, foi o motivo principal a levar os profissionais a visitar o comércio local e parar temporariamente caminhoneiros e outros motoristas. No entanto, por trás disso tudo, está o objetivo de preservar o direito a infância.
Centenas de folhetos informativos foram distribuídos a todos que passaram pelo trecho da BR 316 que corta o Centro da cidade. O secretário de assistência social, Valdivino, esteve junto com sua equipe participando ativamente.
No município há algumas iniciativas que já conseguiram diminuir os índices de trabalho infantil, contudo ainda não é o suficiente, pois ainda há casos. A SEMAS quer o apoio da sociedade para ter mais eficácia no combate ao problema que muitas vezes é recorrente.
As piores formas de trabalho infantil, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho, são:
* Todas as formas de escravidão ou práticas análogas à escravidão, como:
venda e tráfico de crianças,
sujeição por dívida,
servidão,
trabalho forçado ou compulsório (inclusive recrutamento forçado ou obrigatório de crianças para serem utilizadas em conflitos armados);
* Utilização, demanda e oferta de criança para fins de prostituição, produção de pornografia ou atuações pornográficas;
* Utilização, recrutamento e oferta de criança para atividades ilícitas, particularmente para a produção e tráfico de entorpecentes conforme definidos nos tratados internacionais pertinentes;
*Trabalhos que, por sua natureza ou pelas circunstâncias em que são executados, podem prejudicar a saúde, a segurança e a moral da criança.